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22-09-10

Miscelânea musical #4

Demorou, mas chegou mais uma Miscelânea Musical. Enjoy.

Maroon Five – Misery (som novo de divulgação do álbum All Hands Over, ou algo assim)

OK GO – White Knuckles (gosto do som, mas tenho peninha de vídeos com bichinhos…)

Pomplamoose – Another day (composição deles mesmo. Adoro os sons desse povo. )

Cleary & Harding ft. We No Speak Americano. Performance merecida de entrar pra Miscelânea.

Little Comets – The Isles

16-09-10

Estúdios e coletivos brasileiros de qualidade

Quem é designer, gráfico, interativo ou motion, provavelmente já babou com trabalhos de empresas mundialmente renomadas como a Soleil Noir, Fantasy Interactive, Firstborn e afins. E as nacionais? Bom, claro que temos as mega faladas Gringo, SeagullsFly, Nervo.tv entre outras.

Mas reservei este espaço para divulgar mais agências ou coletivos  nacionais com um trabalho muito bom, peças lúdicas e ótima qualidade. Já vi algumas na Computer Arts inclusive e sites no FWA.

Vamos à lista.

Pianofuzz

Estúdio de Londrina. Vi o site deles e achei muito legal. Ganhou o FWA dia desses aí. Mas não só o site é legal como as peças criadas. Muita ilustra e cores.

Firmorama

Sinceramente, amo alguns trabalhos dessa galera aí. São de Santa Catarina. Guris muito criativos.

Estúdio Mopa

Estúdio de Brasília, terra do ar seco no nariz.  Ilustras legais e design gráfico.

Colletivo

Agência de São Paulo com clientes como Hello Kitty (quando falo na Hello Kitty como cliente imagino uma reunião numa sala rosa e toda fofa. Ok, comentário desnecessário.), Adidas, Nikelodeon, Nike, Zune.

Animatório

Produtora de Motion de São Paulo, com clientes como  MTV, Nickelodeon e Itaú.

Quem tiver mais links, comenta aí.

15-09-10

Yum Yum e seu toy design fofo

Modelagem 3D de toys super criativos e cativantes.

13-09-10

Jenny Loyd e as ilustras

O estilo delicado de Jenny Loyd.

11-09-10

Descubra as cores do seu código hexa

Cor hexadecimal

Um site que converte cores hexadecimais em todos os outros sistemas de uma forma interessante.

10-09-10

As várias previsões sobre o futuro da tecnologia

futuro interativo

Será o nosso futuro repleto de paredes touch screen, espelhos interativos e óculos inteligentes?

09-09-10

Chocolate editions

Esse post é ideal depois de uma noite em que pedi salada caesar com salmão num restaurante onde todo mundo estava comendo pizza. Me senti tão light que agora me torturo com estes chocolates em camadas do Chocolate Editions Mary & Matt.  Ainda bem que a loja deles é bem longe de mim, senão compraria agora um chocolate “pie chart” ( apesar de ser meio caro:| ) e jogaria fora minha noite light. #FATO.

Um post completamente gordinho pra começar o dia bem.

06-09-10

Linha do tempo de personagens

Se você gosta de desenho, que tal saber a linha do tempo de vários personagens?

Juan Pablo, designer chileno, criou uma linha do tempo para os personagens da Hanna-Barbera, desde antes dos Flintstones até Meninas Superpoderosas, para a Disney, desde Branca de Neve, que é de 1937 :shock: até A Princesa e o Sapo, e até para a Pixar, desde a primeira animação até a mais atual, Day and Night, em 2D, que particularmente achei espetacular.

Veja todas as linhas do tempo aqui (bom, o Juan Pablo restringiu o acesso ao site dele agora. Não consigo mais ver…)

Ou alguns gráficos aqui no Flickr dele.

Via Trendy House Pepsi

31-08-10

Nel Linsenn e suas bijoux de papel

Depois dos acessórios feitos com zíper, apresento-lhes os feitos com papel, pelo artista holandês Nel Linsenn. Os trabalhos não são de hoje, são de 199… mas as exposições em galerias são mais recentes.

Eu usaria um colar destes feliz! Mas bom mesmo seria se não estragassem…

Fica de inspiração pras fashion ladies.

Via Design Fetish

19-08-10

Criando uma identidade. O making-of.

Não, não é um tutorial gráfico de Photoshop ou Illustrator pra você fazer um logo cheio de reflexos e efeitos 3D. Isso é um post para lembrar que existem processos antes de meter a mão na tablet pra desenhar. Aliás, são estes processos que vão te ajudar a chegar a uma conclusão sobre o conceito da marca. O que ela precisa representar, o que ela vai, ou não, significar. Além de garantir que não existem outros 9.999.999 designers que já criaram a mesma coisa que você.

O briefing

Ok, você recebeu a missão de criar uma identidade visual. Que irado, várias ideias brotaram na sua mente, você vai pro livro Los Logos ano que vem com suas genialidades, e uau e #NOT. Não adianta você comunicar algo que eu não é o que a empresa quer mostrar. Li em um livrinho dia desses que Comunicação não é o que eu falo, mas o que você entende. Isto também serve para nós, designers. Afinal você não vai estar ao lado de cada um que passar ao lado da sua marca pra defender a sua ideia, né?

Então, antes de tudo, faça um briefing. Conheça a empresa, veja quanto tempo ela tem de mercado, qual a classe social predominante de clientes (A, B, C, D), que tipo de produtos saem mais, se é uma empresa tradicional, moderna, se o público é muito específico ou engloba uma grande parcela da sociedade etc. Não seja tímido e pergunte.

Além de conhecer a empresa, pesquise sobre os produtos ou serviços que ela oferece. Se é uma empresa que vende cadeiras de rodas, por exemplo, entenda como as cadeiras de roda funcionam, quais os modelos, pra que fim se destina cada modelo. Não vai dar para virar um expert em cadeiras de rodas, mas pesquise o essencial para você se sentir confortável sobre o assunto. Assim você pode passar para a fase 2: referências.

Referências e significados

Depois que você está com o seu briefing bem escrito, ansioso para layoutar logo a droga da identidade, você vai pesquisar referências visuais. Aliás, não só referências como significados.

Para isso, indico um livro que titio mandou comprar no primeiro período da faculdade, o “Dicionário de Símbolos, de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant”. Este livro tem significados culturais associados a vários símbolos. Isso evita que você cometa gafes como escolher uma cor que para nós representa felicidade e para outra cultura, fracasso.

Pesquise também significados das cores, e busque referências.

Certa vez, pesquisando sobre imagens associadas aos conceitos de infinito, perfeição e equilíbrio, eis que me deparo com milhões de símbolos matemáticos do infinito ∞, claro, e milhões de flores de Lótus. Não dá pra criar mais um símbolo desses, né?

Depois de pesquisa feita, salve suas referências e elabore uma apresentação legal para defender a sua ideia final para o cliente.

Ideias no papel

Agora você deve ter ficado com umas 2 ou 3 ideias na cabeça, e uma falando mais alto, provavelmente.  Pegue um papel e um lápis ( ESQUECE O COMPUTADOR POR ENQUANTO ) e comece a rabiscar. Pense mais nas formas do que nas cores. Afinal um bom logo precisa ser reconhecido quando aplicado em relevo sobre um papel,  numa xerox em preto e branco, numa serigrafia na parede. Trocando em miúdos, comece pensando no logo monocromático.  Claro que atualmente, as marcas costumam ter uma “versão digital”, com suas firulas internéticas, mas a mesma marca, se colocada em preto sobre o branco precisa ter sua forma bem pregnante.

Repare nesta coleção de logos vintage, da época em que não existia o Photoshop e “Bevel and Emboss” (aarrrghh), e veja como a forma é importante. Mestres do design de IDs (identidades) pensavam / pensam assim, como Alexandre Wollner e  Aloísio Magalhães.

Compre uma folhinhas milimetradas e papel vegetal e mande ver no old style.

Finalize a arte

Pelo título não preciso dizer muita coisa. Escaneie suas 2 ou 3 opções finais de marca, e vetorize. Mas vetoriza direitinho, não vai fazer que nem a mão do logo da Copa de 2014 não, hein? :mrgreen:

Pense na paleta de cores, e pense em CMYK, afinal se você fechou a marca com o cliente, você deve ter fechado também o PIV (Programa de Identidade Visual) completo, que inclui papelaria também.  Se você realizou o passo-a-passo direitinho, você já deve ter algumas cores que tem relação com o conceito da sua marca em mente.

Se você utilizar preto, verifique se o CMYK é C 0 M 0 Y0 K 100, para evitar pontinhos desfocados na impressão offset por causa da mistura de todas as cores. Verifique também se na escolha de qualquer cor, os valores de CMYK são inteiros, como 100, 95, 90 e não 98, 92, 87. Afinal para a impressora offset conseguir um tom que é 81% magenta, é mais fácil você colocar logo que é 80%.

Apresente ao cliente

Marque aquela reunião legal, leve seu MacBook Pro (ok, menos, eu também não tenho um), limpe seus óculos e voilá. Com aquela apresentação em pdf, pelo menos (morte ao Power Point) você vai mostrar a sua pesquisa, suas referências, conceitos e ideias finais. Mentalize bastante a solução que você mais gostou, talvez dê certo na hora do cliente escolher.

Frise bem que cada marca possui seu conceito, diferentes, e que não tem como misturar as duas marcas (bom já deixar avisado).

Marca escolhida, aprovada. Pronto. Pague um almoço pros seus amigos e me chame.