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21-10-14

Entenda o Material Design do Google, presente no novo Android 5

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O Android 5 chegou com tudo. E com ele uma nova filosofia de Design do Google. Conheça o Material Design.

O novo sistema operacional Android 5 acabou de ser lançado no mercado. Batizado com mais um nome de guloseima, o Lollipop traz algumas novidades, como uma capacidade de manter por mais tempo a vida útil da bateria, a criação de múltiplos perfis de usuários, desbloqueio automático com o uso do smartwatch (o relógio do Google), um novo sistema de notificações, entre outros.

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Mas, na verdade, o que mais interessa neste post é a aplicação do Material Design no novo sistema.

Material Design é um novo conceito de Design adotado pelo Google, para padronizar o sistema gráfico e melhorar a usabilidade em todos as plataformas. A nova filosofia faz parte do sistema de guidelines, aberta a desenvolvedores que queiram criar para o sistema Android.

O novo padrão de Design do Google se baseia na estética funcional, e mergulha fundo no Design responsivo, adaptável a diferentes dispositivos e resoluções.

Vale a pena dar uma olhada no vídeo que apresenta em geral o conceito, e dar uma lida nos princípios, a seguir:

Princípios do Material Design:

1. Material é a metáfora

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A metáfora “material” é uma forma de racionalizar o espaço e os movimentos. O sistema  está baseado em uma realidade concreta, mas ainda aberta à imaginação e mágica.

2. Superfícies intuitivas

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As formas estão baseadas em nossas experiências com a realidade. O uso de atributos visuais familiares ajudam na compreensão de diferentes possibilidades.

3. Dimensionalidade e interação

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Os princípios de luz e movimento ajudam a compreender como os objetos interagem entre si. O uso realista da luz indica limites, divide espaços e partes em movimento.

4. Design adaptável

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Diferentes formas de visualização do um mesmo sistema subjacente. As visualizações têm uma diagramação e interação peculiar de acordo com cada device. Apesar disso, cores, hierarquias, relações de espaço e ícones se mantêm os mesmos.

5. Conteúdo bold, gráfico e intencional

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Um design objetivo e limpo cria hierarquia, produz significado e foco. O uso de uma tipografia em tamanho grande, alinhamento e o uso correto de espaços em branco são responsáveis pela clareza e entendimento do conteúdo.

6. Cor, superfície e iconografia enfatizam as ações

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A ação do usuário é a essência do experience design. As ações iniciais determinam a transformação de todo o Design. A ênfase nessas ações tornam a funcionalidade algo aparente e direcional para o usuário.

7. A  mudança começa pelo usuário

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Mudanças na interface derivam da ação do usuário. Movimentos que derivam do toque (touch screen) devem reforçar e respeitar o usuário como o motor primário das ações.

8. A animação coexiste em um cenário compartilhado

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Novos objetos são apresentados ao usuário sem quebrar a continuidade da experiência que ele está tendo, mesmo que estes objetos mudem ou se reorganizem.

9. Movimento com significado

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Os movimentos não são aleatórios. Eles produzem significados e servem para dar foco ou manter a continuidade. O feedback deve ser rápido e claro. As transições eficientes e coerentes.

E pra terminar, uma bonita defesa do Google para o seu conceito de Material Design.

Design é a arte de pensar a criação. Nosso alvo é satisfazer o vasto espectro de necessidades humanas. Assim como essas necessidades evoluem, também devem ser os nossos projetos, práticas e filosofias. Nós nos desafiamos para criar uma linguagem visual para os nossos usuários que sintetizem os princípios clássicos de um bom design, com a inovação e a possibilidade de tecnologia e ciência.

Para mais informações sobre o guideline do Google, acesse o site. E, para mais infos sobre o Android 5, dá uma chegada aqui.

Alguém já experimentou o novo Android Lollipop?